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terça-feira, 23 de junho de 2009

TEXTOS PARA REFLEXÃO III

Leitura com os filhos ajuda a ampliar o vocabulário e o gosto pelos livros

Formar leitores em casa contribui para uma educação de mais qualidade

Anelise Zanoni | anelise.zanoni@zerohora.com.br


O calor dissipado pela lareira era para dar conforto à gurizada sentada sobre alguns almofadões. Lado a lado, as crianças de três anos observavam com olhos atentos, quase sem piscar, a história contada pela professora Fabiane.

No conto, uma menina pedia que todos os seres assustadores participassem de sua festa. Foi aí que surgiram bruxas, duendes, dragões. As crianças colocavam a língua para fora, faziam expressão de medo, viajavam no próprio imaginário. Mas uma delas, Arthur de Oliveira Schoenfeld, três anos, se dizia o mais corajoso.

– Eu não senti medo. Minha mãe me conta histórias todas as noites sobre o Batman, o Homem Aranha e o Super-Homem. Eles são fortes e não preciso ter medo – disse o menino.
A ousadia de Arthur e o português bem articulado para a idade são resultados de um exercício de atenção e paciência dos pais: eles têm o hábito de ler para o filho. Com a atividade, além de o menino entrar em contato desde cedo com o mundo das letras, ele tem despertado o gosto pela leitura, e a imaginação fica
cada vez mais desenvolvida.

– Os pais são um modelo e podem ser capazes de criar este hábito saudável da leitura desde cedo – explica a pedagoga Ana Cristina da Silva Rodrigues, doutora em Educação e professora da Unisinos.
Quem reserva alguns minutos do dia para se dedicar a ler em voz alta para os pequenos – seja livro, jornal, revista ou gibi – ajuda-os a situá-los no mundo, a ampliar o vocabulário e a desenvolver a oralidade, afirma Maria Isabel Dalla Zen, professora da Faculdade de Educação da UFRGS. Nesse mundo novo que vai se construindo e melhorando até mesmo a relação e a interação entre pais e filhos, é importante fazer circular uma variedade de temáticas, colocando à disposição diferentes assuntos para as crianças pensarem de forma mais ampla.

– Em vez de ficar insistindo com elas, os pais podem convidá-las a ouvir as histórias. Deixe que as crianças escolham o que querem ler ou ouvir. Organize um ambiente de leitura, de forma natural, fazendo convites que tenham sucesso – ensina Maria Isabel.

Formando novos leitores dentro de casa, os pais contribuem para uma educação de maior qualidade, dentro e fora da escola. Assim, os pequenos demonstrarão cada vez mais autonomia, desejo de entender o mundo, criatividade e bom vocabulário.


Ler é uma diversão

A primeira lição é simples: se o pai e a mãe não têm o costume de ler, dificilmente as crianças terão o gosto pela leitura. A família é e sempre será um exemplo para os pequenos, que tenderão a imitar as atitudes dos adultos.

Dentro e fora de casa, instigue as crianças a fazer leituras compartilhadas com os amigos e incentive-as a pensar sobre as imagens e os textos que lhes são oferecidas.

Abaixo, estão outras dicas e informações selecionadas por especialistas entrevistados e que poderão ajudar a aguçar a curiosidade e o desejo pelo conhecimento por meio da palavra impressa.


Facilite o acesso aos livros

Criar o prazer pela leitura não é tarefa difícil e exige certo comprometimento e paciência dos pais, afinal, é na escrita que estão temas sobre o pensar, o agir e a cultura da sociedade em que vivemos.
O acesso a materiais escritos, como livros, revistas, jornais e gibis, deve ser facilitado para que as crianças tenham pelo menos curiosidade de conhecer o que está disponível e para se familiarizar com as letras – elas não precisam saber ler e escrever para entrar em contato com estes materiais. Ler em voz alta para o filho é essencial para aproximá-lo do gosto pela leitura. Mostre o livro ou o jornal para ele, assim como as figuras, e solicite depois para que ele reconte a história.

Você perceberá que, aos poucos, a criança vai entrando em contato com o jogo de palavras, próprio da literatura e de outras formas, e será até mesmo capaz de recontar casos muito semelhantes ao ouvido. Um exemplo recorrente é a incorporação do “era uma vez” no vocabulário das crianças.

Outra estratégia é oferecer aos bebês livros de pano ou de plástico e borracha (para o banho) para que eles comecem a ter contato com os livros. Nas horas de lazer, se quiser agregar uma saída de casa com a leitura, faça uma visita a livrarias, bibliotecas e feiras de livros e deixe as crianças conhecerem os diferentes formatos, tamanhos e cores dos livros.


Instigue a curiosidade pelos livros

Na escola, a leitura deve começar desde a educação infantil. É essencial que os pais confiram se a instituição tem um projeto de leitura e se há livros disponíveis para uso em sala de aula ou em casa. Pais que acompanham o andamento da leitura na aula dos filhos conseguem perceber melhor os avanços.
– O incentivo é importante desde cedo porque as crianças constroem seu próprio mundo, seus significados e buscam, assim, alternativas práticas para a vida – afirma Adriana Becker Echeveste, coordenadora pedagógica da Escola Moinho.

Outra dica é na hora de comprar presentes para os pequenos: não se esqueça dos livros para crianças. Instigue-as a descobrir o conteúdo da publicação e leia para ela antes de dormir ou em momentos de folga. Isso aproxima muito pais e filhos, além de despertar o prazer pela leitura e desenvolver a imaginação das crianças.


Fontes: pedagoga Ana Cristina da Silva Rodrigues, doutora em Educação e professora da Unisinos, e Maria Isabel Dalla Zen, professora da Faculdade de Educação da UFRGS

quarta-feira, 10 de junho de 2009

PLANO ANUAL DE MATEMÁTICA - 1ª. SÉRIE


OBJETIVO GERAL

Construir o significado de número natural por meio dos conhecimentos matemáticos em suas diferentes representações no contexto histórico, social e cultural como forma de compreender e transformar o mundo a sua volta e resolver situações-problema, sabendo validar estratégias e resultados, desenvolvendo formas de raciocínio e processos, bem como fazendo uso da linguagem oral e escrita e estabelecendo relações entre elas.

1°. BIMESTRE (FEVEREIRO / MARÇO / ABRIL)

Expectativas de Aprendizagem:

· Identificar e reconhecer as figuras planas e sólidos geométricos;

· Fazer comparações de grandezas;

· Comparar distâncias;

· Situar-se no espaço em relação aos outros e aos objetos que o cercam;

· Fazer agrupamentos que envolvam comparações, contagens, medidas e códigos numéricos;

· Interpretar e desenvolver noções de escritas numéricas, levantando hipóteses sobre elas com base na construção e observação de tabelas e conjuntos, utilizando-se da linguagem oral, de registros informais e da linguagem matemática.

Orientações Didáticas:

· Maior/Menor;

· Alto/Baixo;

· Comrpido/Curto;

· Grosso/Fino;

· Largo/Estreito;

· Lonfe/Perto;

· Na Frente de /Atrás de;

· Entre;

· Em Cima/Embaixo;

· Direita/Esquerda;

· Agrupamentos;

· Correspondências Bionívucas,

· Figuras Planas;

· Sólidos Geométricos;

· Tabelas;

· Revisão.

Intervenções Didáticas:

· Oferecer situações para que o aluno redescubra formas, relações e regras reforçando os conceitos com atividades concretas e siginificativas, tais como: sucatas, blocos lógicos, barbantes, materiais do universo escolar, figuras, desenhos, recortes e colagens e tabelas.

Habilidades e Competências:

· Desenvolver a percepção das diferenças, formas, vizinhanças, proximidades e senso numérico.

Avaliação:

· Refletir e perceber o espaço que ocupa em relação aos outros, aos objetos e situações que o cerca a partir das descrições orais, construções, representações e formas pessoais de registro para comuniciar informações coletadas.

2°. BIMESTRE (MAIO / JUNHO / JULHO)

Expectativas de Aprendizagem:

· Conhecer e compreender a origem dos números e relacionar sua invenção com as necessidades da civilização humana, bem como que os algarismos são símbolos criados pelo homem para representar quantidades;

· Reconhecer números em situações cotidianas;

· Realizar a contagem dos elementos de um grupo e representá-la simbolicamente (de 0 a 9);

· Ler, escrever, comparar e ordenar números de 0 a 9;

· Contar quantidades que lhes são apresentadas e representar essas quantidades com algarismos;

· Escrever, ler e usar adequadamente os numerais ordinais como indicadores de posição.

Orientações Didáticas:

· Como surgiram os números;

· Algarismos de 0 a 9;

· Comparar e identificar os numerais de 0 a 9 (<>/ = e ≠);

· Sequência Numérica (crescente e decrescente);

· Correspondência Numérica;

· Leitura e Escrita Numérica;

· Numerais Ordinais (do 1°. ao 9°.);

· Tabelas/Gráficos

· Revisão.

Intervenções Didáticas:

· Propiciar atividades em que haja contagem de rotina, como cantigas, jogos, entre outros para identificar o nível de conhecimento do aluno a partir do patamar em ele se encontra;

· Explorar a sequência numérica de material manipulado de contagem (palitos, tampinhas, grãos, etc..), as noções: muito; pouco; nenhum e um;

· Construir tabelas por meio de pesquisa em sala de aula, escola e família para desenvolver noção do acréscimo sucessivo de um elemento (comparação e quantidade).

Habilidades e Competências:

· Que o aluno seja capaz de observar, comparar e classificar a estrutura da idéia de número e à formação do conceito de medida por meio de registros de contagem, evidenciando assim, a importância da Matemática em vários momentos de nossa vida.

Avaliação:

· Estabelecer conexões entre os conhecimentos já cosntruídos em relação aos que precisa aprender.

3°. BIMESTRE (AGOSTO / SETEMBRO)

Expectativas de Aprendizagem:

· Analisar, interpretar e resolver situações-problema, compreendendo as idéias de juntar e acrescentar;

· Formular hipóteses sobre a escrita numérica pela identificação da posição ocupada pelos algarismos;

· Construir os fatos fundamentais da adição;

· Identificar regularidades na sequência numérica para nomear, ler, escrever, comparar e ordenar números naturais até 99;

· Reconhecer as características do sistema de numeração decimal como base e valor posicional;

· Efeturar adições por meio de estratégias pessoais e técnicas convencionais;

· Organizar os dados numéricos de uma pesquisa simples por meio de tabelas (gráficos);

· Interpretar tabelas e gráficos de colunas na resolução de situações-problema.

Orientações Didáticas:

· Fatos Fundamentais da Adição;

· Adição na linha numérica;

· Sistema de Numeração Decimal;

· Par e ímpar;

· Decomposição dos Números Deciamis;

· Adição com três parcelas;

· Sequência Numérica de 0 a 50;

· Números Vizinhos (antecessor e sucessor);

· Números ordianais (de 1°. ao 20°.);

· Leitura e Escrita Numérica de 0 a 50);

· Adição com Reagrupamento (de 2 em 2/ de 3 em 3/ de 4 em 4.... de 10 em 10);

· Idéias de Multiplicação;

· Resolução de Problemas envolvendo a adição e idéias de multiplicação;

· Tabelas/Gráficos;

· Revisão.

Intervenções Didáticas:

· Oferecer diversas situações-problema para que o aluno associe adição a situações de juntar e acrescentar, bem como relacionar às idéias de multiplicação por meio de registros como: desenhos representativos, figuras, descrita oral, materiais concretos e significativos como: palitos, material dourado, tampinhas, jogos, brincadeiras, etc..

Habilidades e Competências:

· Que o aluno seja capaz de refletir o próprio pensamento e comunicar uma idéia, uma descoberta, um fato, uma regra;

· Que por emio das soluções de situações-problema o aluno saiba interpretar, reproduzir, ampliar, planejar, esquematizar e formular situações e descrever procedimentos usuais no dia-a-dia.

Avaliação:

· Verificar se o aluno consegue escolher uma estratégia apropriada para resolver um problema e se interage com difierentes modelos matemáticos.

4°. BIMESTRE (OUTUBRO / NOVEMBRO / DEZEMBRO)

Expectativas de Aprendizagem:

· Analisar, interpretar e resolver situações-problema, compreendendo as idéias de tirar, comparar e completar;

· Construir os fatos fundamentais da subtração;

· Utilizar estratégias pessoais de cálculo mental;

· Efeturar subtrações por meio de estratégias pessoais e técnicas convencionais;

· Fazer estimativas para avaliar a adequação de um resultado;

· Efeturar a subtração sem ou com reagrupamento (minuendo e subtraendo menores que 100);

· Reconhecer e efetuar leitura de horas;

· Reconhecer diferentes instrumentos para medir (comprimento, massas e líquidos) e a importância de seus usos;

· Interpretar tabelas e gráficos para a resolução de situações-problema.

Orientações Didáticas:

· Fatos Fundamentais da Subtração;

· Subtração na linha numérica;

· Sistema de Numeração Decimal;

· Comparar e Oredendar números até 100;

· Leitura e Escrita Numérica de 0 a 100 fazendo uso também de símbolos;

· Medidas de tempo;

· Medidas de capacidade;

· Medidas de Comprimento;

· Medidas de Massa;

· Problemas envolvendo a sutração e a adição;

· Idéias de Divisão;

· Revisão.

Intervenções Didáticas:

· Oferecer diversas situações-problema para que o aluno associe a subtração a situações de tirar, comparar e completar, bem cmo relacinoar às idéias de divisão por meio de registros como: desenhos representativos, figuras, descrita oral, materiais concretos e significativos como: palitos, material dourado, tampinhas, jogos e brincadeiras, et..

Habilidades e Competências:

· Que o aluno seja capaz de aplicar cálculo mental recorrendo a outros procedimentos diferentes das técnicas operatórias por meio de registros e linguagem oral.

Avaliação:

· Verificar por meio dos conteúdos trabalhados intervenções pedagógicas e interações nas aulas se o aluno consegue organizar seu pensamento no desenvolvimento do raciocínio lógico através de situações-problemas aplicadas ao cotidiano.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BIGODE, Antônio José Lopes; GIMENEZ, Joaquim. Matemática do Cotidiano e suas Conexões. 1ª. ed. São Paulo, FTD, 2005. v. 1.

BONJORNO, José Roberto; BONJORNO, Regina Azenha. Matemática Pode Contar Comigo. São Paulo, FTD, 2005. v. 1.

BRASIL. Parâmetros Curriculares de Matemática. Brasília, Ministério da Educação e da Cultura, 1997.

MIANI, Marcos. Matemática.1ª. ed. São Paulo, Do Brasil, 2005. v. 1.

REVISTA NOVA ESCOLA. São Paulo. Editora Abril.

SANCHEZ, Lucília et alii. Fazendo e Compreendendo Matemática. 4ª. ed. Reformulada. São Paulo. Saraiva, 2006. v. 1.

SOUZA, Andréia et alii. Matemática Primeiros Passos. 1ª. ed. Arujá. São Paulo, Giracor, 2008.